Resolvi escrever sobre o filme que vi na noite de ontem: Belle de Jour, dirigido pelo Luis Buñel (ele é demais!) em 1967. Sendo que o diretor nasceu em 1900, pode-se dizer que estava algo experiênte ao dirigir este filme. Mesmo assim, Buñel nunca sai da crítica ferrenha a sociedade. Talvez quando mais velho tenha a feito de forma mais perturbadora, com símbolos fáceis de decifrar.
Vamos ao filme?
O filme começa com uma cena bastante violenta, em que Severine e seu marido estão discutindo em uma carruagem, meio sem rumo, em uma estrada vazia e antiga. Quando o marido resolve tirá-la da carruagem, amarrá-la a uma árvore, tirar sua roupa e bater nela com uma chibata. Após a cena de violência, Severine "é toda sua" (do cara que dirigia a tal carruagem - um velho gordo e bem nojento). A cena acaba com a face de prazer de Severine.
Olha, gente: não sou como metade dos historiadores (não que eu seja uma... haha) que escrevem O FIM do filme nas análises, acho isso uma falta de educação, né... Então resolvi que esta vai ser a única cena descrita, ok? haha...
Bem... esta cena é muito importante, em se tratando de filmografia de Buñel. Nela se encontram medos, o inconsciente, a sexualidade, e juntamente com ela a violência. Para Buñel, sexualidade e violência são coisas importantes para o ser humano, entendendo o contexto mental da coisa. Além disso, existem cenas sobrepostas, indicando os pensamentos da personagens.
Desta forma, os medos de Severine se encontram nesta cena, mas o fime inteiro traz este sentimento ligado a uma certa curiosidade da devassidão. E apartir daí, Buñel não perde o rebolado surrealista que o impulsionou ao cinema em 1928... é evidente que foi influenciado pela nouvelle vague, e pelo cinema novo corrente em todo o mundo.
Assista! :)
Vamos ao filme?
O filme começa com uma cena bastante violenta, em que Severine e seu marido estão discutindo em uma carruagem, meio sem rumo, em uma estrada vazia e antiga. Quando o marido resolve tirá-la da carruagem, amarrá-la a uma árvore, tirar sua roupa e bater nela com uma chibata. Após a cena de violência, Severine "é toda sua" (do cara que dirigia a tal carruagem - um velho gordo e bem nojento). A cena acaba com a face de prazer de Severine.
Olha, gente: não sou como metade dos historiadores (não que eu seja uma... haha) que escrevem O FIM do filme nas análises, acho isso uma falta de educação, né... Então resolvi que esta vai ser a única cena descrita, ok? haha...
Bem... esta cena é muito importante, em se tratando de filmografia de Buñel. Nela se encontram medos, o inconsciente, a sexualidade, e juntamente com ela a violência. Para Buñel, sexualidade e violência são coisas importantes para o ser humano, entendendo o contexto mental da coisa. Além disso, existem cenas sobrepostas, indicando os pensamentos da personagens.
Desta forma, os medos de Severine se encontram nesta cena, mas o fime inteiro traz este sentimento ligado a uma certa curiosidade da devassidão. E apartir daí, Buñel não perde o rebolado surrealista que o impulsionou ao cinema em 1928... é evidente que foi influenciado pela nouvelle vague, e pelo cinema novo corrente em todo o mundo.
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