domingo, 23 de janeiro de 2011

Nada me convence. Tudo desfalece.

Em quantas circunstancias quisera morrer? E matar? Mas sem acordar.
Meus filhos são uma úlcera e uma arma. Entre eles: a raiva.

Sem dor, sem pena, sem moral, sem ajuda, sem rumo. Quem ronca... dorme... descansa... destrói.

Queria dizer. Mas sozinha? Como dizer? A parte fria da solidão.

Eu o aguento, arqueando minhas costas, pois pesa. Mas o levo... em meus pinos... estrutura para carregar. Pesa.

Quem sabe correr agora? Quem sabe voar? Quem sabe ouvir?

Meu carnaval está nos livros. O sol nas flores de plástico. A raiva na garganta.

Um comentário:

  1. acredite nas lágrimas...elas não precisam convencer ninguém...só aparecem quando precisam nutrir algo...

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