Acho incrível como a arte pode vir a calhar com o momento da vida do sujeito.
Acabei de assistir o filme "Um estranho no ninho", que foi uma antiga indicação da minha querida amiga cineasta Pauline.
Bem, então vamos lá... "Um estranho no ninho" evoca antigas duas questões (vocês encontrarão mais, mas acho interessante colocar estas aí) interrogadas pelas pessoas que pensam (lembrem o título do blog... isso dói, não é recomendável!), 1. a liberdade e 2. a transgressão. Estes dois pontos são parceiros, assim penso, e parece-me que o diretor do filme também. A sociedade ocidental cerceia a liberdade quando um indivíduo trangride as regras.
O personagem McMurphy é um presidiário e as autoridades o entendem por louco, este ficando então, sendo transferido para uma instituição apropriada. Ta, legal... Foulcault acharia bem interessante, ne? Enfim, ele não é doido. Mas se torna peça importante para a dentro do tal manicômio. Lembro que o filme foi feito na década de 1970, os lugares onde os loucos ficavam ainda chamava-se manicômio, hospício e muitos outros substântivos pouco politicamente corretos, e nesta época ainda adotava-se inescrupulosas práticas de choques, banhos de água fria e outras situaçães nada simpáticas.
Bem, esse cara é um transgressor nato. Sério... ele é fera. E acaba mostrando aos outros internos que existem outras opções, e em uma noite acaba transformando o tal manicômio em um bar, levando duas mulheres.
Não preciso comentar o que acaba acontecendo com ele, preciso? é... isso mesmo! Ele acaba recebendo os tais choques que não consegue mais responder à estímulos. ELE FOI CONTROLADO...
Não vou contar como acaba o filme pois seria uma grande filhadaputagem!
E me digam, o que nosso estado quer se não este controle absoluto do indivíduo? Com suas regras, leis e moralidades?
Confesso que sinto-me assim em alguns momentos. Parece-me que sempre há alguém para nos controlarmos. Não podemos nos exceder, exagerar, gritar. Tente algo e mãos te acorrentarão com algemas, te jogarão em uma jaula para serdes esquecido e entendido como um animal.
Em alguns momentos não conseguimos entender o real tamanho que temos, isto é, não temos noção do que é possível. Não precisamos alcançar a montanha, se nós podemos sê-la!
Vivemos no mundo do "PROIBIDO"... mas quem coloca a placa é mais ingênuo que eu, e liberdade eu invento!!
Para a escrita e desabafo de indignações por saber que pensar dói, mas continua a pensar! Seria gosto pela dor?? AHhhh... para de pensar!!!!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
A novela mexicana continua... e eu descobri que sou a Maria do Bairro!
Sim! A Maria do Bairro... não a Talia, a personagem mesmo! Se bem, que agora tenho alguma semelhança com a atriz: as costelas! Não, não as tirei, mas elas parecem que não existem mais...
Ta... chega de divagar! Quero falar de outro assunto: Morte aos médicos? sim... mas só alguns, ainda preciso de alguns deles!
É... é isso aí! Fui vítima de erro médico! O que faz uma carcaça em pessoa formar-se em medicina, fazer um juramento de bosta e colocar um colete com medida errada em uma pessoa com 5 vértebras quebradas? Mas não acabou: o que faz essa mesma pessoa dizer que "nós temos que evitar uma cirurgia, pois é complicada... digamos que é uma cirurgia grande! Teríamos que mexer no coração e no pulmão!", quando era o que justamente precisava ser feito? Ah... mas não precisa mexer no coração, não... então, tudo bem. Digamos que eu fiquei mais ou menos 3 meses tendo pesadelos e pensando nessa merda pra ser muito mais simples! O osso calcificou errado, eu parei minha vida em um momento em que tudo estava dando certo... e se fosse com a filha dele? e se fosse com ele?
"Ahh... ele queria glamour!" disse a minha irmã. Pois sim, ele vai o ter, não aqui, é claro. E sim no INFERNO! Lá com certeza ele vai ser bem famoso! pode apostar... eu já mandei ele pra lá milhares de vezes!
As pessoas me dizem: "Mas tu é forte... vai suportar!" eu nunca quis ser forte, nunca quis ser vítima... só não queria que acontecesse!
Enfim, até o último capítulo, meu nome será Maria do Bairro, vítima dos covardes, dos glamourosos, dos que sentem pena, dos próprios vitimizados... vítima... e forte...
Ta... chega de divagar! Quero falar de outro assunto: Morte aos médicos? sim... mas só alguns, ainda preciso de alguns deles!
É... é isso aí! Fui vítima de erro médico! O que faz uma carcaça em pessoa formar-se em medicina, fazer um juramento de bosta e colocar um colete com medida errada em uma pessoa com 5 vértebras quebradas? Mas não acabou: o que faz essa mesma pessoa dizer que "nós temos que evitar uma cirurgia, pois é complicada... digamos que é uma cirurgia grande! Teríamos que mexer no coração e no pulmão!", quando era o que justamente precisava ser feito? Ah... mas não precisa mexer no coração, não... então, tudo bem. Digamos que eu fiquei mais ou menos 3 meses tendo pesadelos e pensando nessa merda pra ser muito mais simples! O osso calcificou errado, eu parei minha vida em um momento em que tudo estava dando certo... e se fosse com a filha dele? e se fosse com ele?
"Ahh... ele queria glamour!" disse a minha irmã. Pois sim, ele vai o ter, não aqui, é claro. E sim no INFERNO! Lá com certeza ele vai ser bem famoso! pode apostar... eu já mandei ele pra lá milhares de vezes!
As pessoas me dizem: "Mas tu é forte... vai suportar!" eu nunca quis ser forte, nunca quis ser vítima... só não queria que acontecesse!
Enfim, até o último capítulo, meu nome será Maria do Bairro, vítima dos covardes, dos glamourosos, dos que sentem pena, dos próprios vitimizados... vítima... e forte...
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